quarta-feira, 5 de julho de 2017

Sinais da Volta de Jesus Cristo - MENSAGEM DE ALERTA


Veja os principais sinais da volta de Jesus Cristo, é tempo de preparar-se, Jesus está voltando, os sinais nesse mundo são evidentes. Sinais da Volta de Jesus Cristo - Mensagem de Alerta Não podemos negar que a volta de Jesus está cada vez mais próxima e devemos estar atentos para nos prepararmos o quanto antes, pois o nosso Senhor Jesus Cristo virá a qualquer instante e a única prova que Ele está próximo sãos as profecias bíblicas que evidenciam o que está acontecendo no mundo atualmente. Tem um versículo chave que encontra-se em Mateus capitulo 24:3-8 em que Jesus no diz como teremos ideia da sua volta: E estando ele sentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Declara-nos quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo. Respondeu-lhes Jesus: Acautelai-vos, que ninguém vos engane. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão. E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores. Todos os sofrimentos que vemos, guerras e grandes destruições vindas da natureza são sinais claros da volta de Jesus, quando vemos um filho chegar a matar os seus pais, também são sinais da volta de Jesus. Parece que isso não poderá acontecer nem tão cedo, mas Jesus é bem claro em Sua palavra, que a volta de Jesus será de surpresa, assim como um ladrão que vem de surpresa e rouba, Jesus Cristo voltará e se não tivermos preparados não iremos subir. Alguns sinais da volta de Jesus: Grandes terremotos, falsos profetas, guerras, epidemias globais, grandes sinais no sistema solar, o mal no coração dos seres humanos, anticristo, perseguição aos verdadeiros cristãos, a pregação do evangelho em todo o mundo, grandes sinais no céu, utilização da igreja como negócio lucrativo... dentre muitos outros sinais da volta de Jesus.

Salmo 15: Quem, SENHOR, Habitará no Teu Tabernáculo?


Salmo 15: Quem, SENHOR, Habitará no Teu Tabernáculo? O trabalho de organizar a cidade de Jerusalém como o centro da religião dos israelitas ocupou uma boa parte do reinado de Davi, e foi realizado com muito prazer por esse servo do Senhor. Salmo 15 é um dos vários hinos que comunicam os sentimentos do rei Davi e de incontáveis outros adoradores. O verdadeiro servo do Senhor anseia estar na presença do Criador. Davi mostrou esse desejo quando falou sobre o tabernáculo do Senhor no monte Sião em Jerusalém, e quando falou sobre o desejo de habitar eternamente com Deus. Do começo ao fim desse Salmo, o foco está na comunhão permanente com Deus. Diferente das atitudes comuns de pessoas que querem solicitar a ajuda divina em momentos difíceis e ignorar seu Criador durante a maior parte do tempo, o desejo de Davi foi de permanecer na presença de Deus. Ele fala de habitar no tabernáculo e morar no monte do Senhor: “Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?” (verso 1). Os versos seguintes respondem às perguntas com descrições das qualidades que Deus deseja nas pessoas que andam com ele. Obviamente, quatro versos de um salmo não são suficientes para descrever todos os aspectos da integridade espiritual, mas servem para ensinar o tipo de caráter que devemos cultivar. “O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade” (verso 2). Davi começa com algumas características positivas, a primeira sendo extremamente abrangente. Ser íntegro significa a condição de uma pessoa completa ou inteira. Em todas as coisas e em todos os aspectos da sua vida, essa pessoa procura fazer o certo. A integridade é o oposto da corrupção. As outras duas expressões desse verso identificam manifestações comuns da integridade. Essa pessoa tem um compromisso firme com a justiça e com a verdade. A descrição continua com exemplos de condutas que o homem íntegro evita: “o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho” (verso 3). O destaque no controle da língua não nos surpreende, pois é um tema comum nas Escrituras. Desde Gênesis 3, encontramos exemplos das consequências das mentiras. Dois dos Dez Mandamentos dados no monte Sinai tratam especificamente das coisas faladas. Provérbios e outros livros distinguem entre o bom uso e os abusos da língua. No Sermão do Monte, Jesus fez vários comentários sobre as palavras usadas por seus seguidores. Tiago comentou sobre a dificuldade e a importância de controlar a língua: “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo” (Tiago 3:2). As atitudes dos servos de Deus se espelham no caráter divino. O homem que mantém comunhão com Deus é aquele que acha prazer nas coisas certas e despreza as coisas erradas: “o que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao SENHOR” (verso 4). É uma coisa obedecer a uma lista de regras, evitando pecados óbvios como homicídio, blasfêmia, adultério e roubo, mas Deus exige muito mais do que apenas a conformidade externa em requisitos como esses. Nossas opiniões devem ser moldadas pela vontade de Deus. Além de não matar, devemos detestar a violência contra outros e o ódio que leva a tal procedimento desprezível. Por outro lado, o servo do Senhor valoriza e honra outras pessoas que demonstram a mesma disposição de honrar a Deus. Para permanecer na casa do Senhor, é necessário ser honesto nos negócios: “o que jura com dano próprio e não se retrata; o que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente” (versos 4 e 5). A palavra da pessoa que teme a Deus é confiável. Mesmo se perceber, depois de assumir um compromisso, que será prejudicada, ela cumpre a sua palavra. Nos seus negócios, ela é governada pelos princípios revelados por Deus, e assim não age com injustiça ou desonestidade. Resumindo todos esses aspectos da integridade do servo de Deus, Davi conclui o Salmo com esta promessa: “Quem deste modo procede não será jamais abalado” (verso 5). -por Dennis Allan

domingo, 1 de março de 2015

TENHA ATITUTE!

“Vivam com propósito...” – Efésios 5:15 Você é facilmente influenciado pelo que os outros dizem e fazem, ou estabelece um plano e se atém a ele? Você está fazendo aquilo que ama, ou está apenas fazendo as coisas de forma rotineira e mecânica? O escritor Mark Twain disse: “O segredo do sucesso é fazer da sua vocação o seu passatempo”. Em outras palavras, ame o que você faz e faça o que você ama! Muitos de nós nunca encontramos tempo para cumprir o propósito de Deus para as nossas vidas porque estamos ocupados demais em manter todo mundo feliz. O mundo está cheio de pessoas que acham que sabem o que você deveria estar fazendo com a sua vida. Mas a vida é sua, e quando você comparecer diante de Deus, Ele não vai perguntar a nenhuma outra pessoa a respeito dela, a não ser a você! Você é corajoso o bastante para seguir o seu coração em vez de seguir a multidão? É uma pessoa focada, mesmo quando muitas vozes tentam desviá-lo do seu propósito? Um fenômeno interessante ocorre quando você não tem convicções fortes ou um propósito claro; você tende a ficar irritado com aqueles que têm essas coisas. A expressão “qualquer coisa” parece ser especialmente popular atualmente. Embora devamos sempre nos esforçar para viver em harmonia e para levar em consideração os sentimentos e o ponto de vista dos outros, a Palavra de Deus condena a complacência, a indiferença e a falta de disposição em defender o que sabemos que é certo. Precisamos agir. Não podemos simplesmente ficar parados esperando para ver o que todo mundo vai fazer, para depois seguirmos a multidão. Existem basicamente dois tipos de pessoas: aquelas que esperem que alguma coisa aconteça, e aquelas que fazem as coisas acontecerem. Não diga: “Eu gostaria que eles fizessem alguma coisa a respeito desse problema”. Você é “eles” – faça alguma coisa! Viva de modo que tuas ATITUDES falem tão alto que não seja necessário que tu digas palavra alguma! (Augusto Branco) Copy and WIN : http://bit.ly/copynwin

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

SOU EU, CALVINO,Conversas com o Reformador - Uma Biografia

Vivemos uma época de muitas nomenclaturas ministeriais no meio evangélico brasileiro. Alguns líderes de diferentes denominações cristãs, mesmo atuando nas mesmas funções, usam termos e nomes diferentes como apóstolos, pastores, bispos, presbíteros e muitos outros. Infelizmente conseguimos identificar que alguns ministros usam algumas nomenclaturas bíblicas por uma busca de autoridade eclesiástica e um suposto poder espiritual, criando assim uma visível contradição quanto ao real significado do título e dos nomes na Bíblia. O que pretendo aqui é expor de forma clara a etimologia de cada título, bem como seu uso prático na Bíblia, interpretando conforme o contexto das Escrituras e comparando-os aos dias atuais. É bem certo que você se impressionará com alguns desses significados devido ao grande equívoco e falta de harmonia bíblica criada por nossos mestres-servos. Estaremos abordando os significados dos seguintes termos: Pastor, presbítero, bispo, apóstolo, diácono, reverendo, missionário e cooperador. Escolhi lembrar do cooperador pois existe também algo muito impressionante nesse termo, contrário em nossos dias. Pastor, Presbítero e Bispo No contexto do Novo Testamento, os termos pastor, presbítero e bispo, incrivelmente descrevem os mesmos servos. Trata-se de líderes atuando em igrejas locais, cuidando do rebanho de Deus, a Igreja de Cristo (Atos 20.17,28; 1ª Pedro 5.1-3; Tito 1.5-7). As várias palavras, mesmo diferentes, identificam os mesmos homens, mas é importante entender que cada palavra tem seu próprio significado. Essas variações de sentido ajudam a mostrar aspectos diferentes do trabalho dos ministros que cuidavam de uma congregação. Para uma compreensão bem definitiva, irei apresentar os significados desses termos, dentro de uma ordem cronológica de surgimento e uso comum nos tempos bíblicos. O Pastor – As primeiras vezes que aparecem o termo pastor na Bíblia se referem a alguém cuidando de um rebanho (Gn. 13.7; Gn. 13.8; Êx. 2.17). Mas a partir do registro do 1º livro dos Reis 22.17 em diante, o nome é usado como forma figurativa para expressar situações referentes ao cuidado: “Então disse ele: Vi a todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para sua casa”. O salmista Davi, o mais expressivo pastor de ovelhas das Escrituras também fez uma belíssima comparação: “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará” (Sl. 23.1ss). Concluímos então que a figura do Pastor no Antigo Testamento não estava ligada à uma autoridade espiritual, visto que nessa esfera se destacavam sacerdotes, profetas e outros levantados pelo Senhor. O pastor de fato era alguém responsável para cuidar do rebanho, que a partir da Antiga Aliança, não eram pessoas e sim animais. Mas o termo figurativo ficou marcado, pois fora dito pelo Senhor até mesmo no Pentateuco (Nm. 27.17). Quando chegamos ao cenário histórico do Novo Testamento vemos os líderes sendo chamados para “pastorear” o rebanho de Deus. E essa nomenclatura passou a ser usada justamente por causa das próprias palavras de Cristo, quando usando a figura de metáfora, disse de Si mesmo: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas. Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido”. (Jo. 10.11-14). Jesus usou a comparação por que sabia muito bem acerca do cuidado do pastor com as ovelhas nos campos. Ser pastor a partir daquele momento, na visão bíblica e neotestamentária, significava cuidar de vidas da mesma forma que Cristo demonstrou no cuidado e ensino no seu ministério na terra. Ele consolou pessoas, guiou, orientou, pregou, cuidou da alma ferida e alimentou multidões. Foi humilde perdoando, lavando os pés dos discípulos para mostrar exemplo, protegendo e dando a sua vida. Essas são características não apenas dos pastores, mas de qualquer pessoa que tenha a responsabilidade de cuidar do rebanho do Senhor. O Presbítero – do grego πρεσβυτερος (presbyteros), “ancião” em algumas versões da Bíblia, descreve alguém de idade mais avançada, experiente. A palavra é usada no Novo Testamento para identificar alguns dos líderes entre os judeus. No livro de Atos e nas epístolas, os homens que pastoreavam e supervisionavam as igrejas locais foram frequentemente chamados de presbíteros (Atos 11.30; 14.23; 16.4; 20.17; 21.18; 1ª Timóteo 5.17,19; Tito 1.5; Tiago 5.14; 1ª Pedro 5.1; 2ª João 1; 3ª João 1). Necessariamente eram os cristãos mais maduros da congregação. Usavam seu conhecimento e experiência para servir como modelos e ensinar o povo de Deus. Nas referencias que apresentamos, interligando as palavras pastor e presbíteros, temos as mesmas pessoas pelo seguinte fato: Os presbíteros foram chamados para pastorear o rebanho de Deus. Isto é, os pastores do Novo Testamento eram os mesmos líderes (presbíteros) que estavam à frente do cuidado da igreja. E mais, recebiam muito bem para isso conforme 1ª Timóteo 5.18 que diz: “Os presbíteros que administram bem a igreja são dignos de dobrados honorários, principalmente os que se dedicam ao ministério da pregação e do ensino”. (Versão King James). Observe que muitos presbíteros que eram de fato os pastore,s pregavam e ensinavam. O Bispo – o termo vem do grego antigo επίσκοπος, (episkopos) “inspetor”, “superintendente”. Em 1ª Pedro 2.25, a referência ao Senhor indica uma função além do pastoreio, enquanto pastor. Várias outras passagens usam essa palavra para descrever uma responsabilidade maior do mesmo pastor que foi escolhido para guiar os discípulos de Cristo no seu trabalho na igreja (Filipenses 1.1; 1ª Timóteo 3.2; Tito 1.7). Mas o texto de Atos 20 e seus versículos é claríssimo na interligação das pessoas do pastor, presbítero e bispo. No verso 17 Paulo convoca os presbíteros para uma reunião, sendo que no verso 28 ele chama os presbíteros de bispos, encojando-os ao zelo no pastoreio – “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue”. O que na verdade revela o texto é que Paulo está diante de presbíteros (pastores) que tinham a função de supervisionar (epískopos-bispos) várias igrejas. Sendo assim, pastores, bispos e presbíteros não são três ofícios diferentes, e sim três palavras que descrevem aspectos diferentes dos mesmos homens. Os bispos de hoje devem ser, de acordo com o texto, aqueles que chamamos de presidentes da igreja Sede, que deve estar na condição de uma igreja-mãe com várias congregações. Apóstolo – esse título parece ser o mais cobiçado em nossos dias. Houve uma avalanche no surgimento de apóstolos tão grande como em nenhum outro momento na história da Igreja. Mas biblicamente e historicamente analisado há muitos equívocos quanto ao chamado e função nessa nomenclatura “apostólica”. O termo grego ἀπόστολος, (apóstolos) significa enviado. Em se tratando de originalidade literária, o termo usado por Jesus aos escolhidos para a pregação e propagação do Evangelho, denota uma missão para os lugares mais distantes, onde ainda não chegara a mensagem de Salvação – “Portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28.19ª). Os textos mais surpreendentes e reveladores das Escrituras, nos versículos de Atos 15, mostram presbíteros (pastores e bispos) ao lado dos apóstolos, deixando claro que nenhum líder da igreja teve a ousadia de se auto intitular apóstolo, pois sabiam que se tratava de uma nomenclatura exclusiva de Jesus aos doze enviados – “Tendo tido Paulo e Barnabé não pequena discussão e contenda contra eles, resolveu-se que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos presbíteros, sobre aquela questão”.(Atos 15.2). “E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e presbíteros, e lhes anunciaram quão grandes coisas Deus tinha feito com eles”. (Atos 15.4). “Congregaram-se, pois, os apóstolos e os presbíteros para considerar este assunto”. (Atos 15.6). “Então pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja, eleger homens dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens distintos entre os irmãos”. (Atos 15.22). “E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os presbíteros e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, e Síria e Cilícia, saúde”. (Atos 15.23).[negritos do autor]. Partindo do relato de Atos, que é o contexto primitivo, para a História da Igreja nos períodos da idade média e moderna, não encontramos nenhum registro de uso do termo apóstolo, a não ser o reconhecimento da Igreja a pessoas que estavam na condição ministerial dos apóstolos de Cristo, quanto a lugares e condições como Willian Carey, Charles Finney, George Whitefield e outros desse nível. Os apóstolos de Cristo não levantaram novos apóstolos, mas pastores e líderes na igreja. Mas isso não significa que não podemos usar o termo apóstolo em nossos dias. Basta seguirmos a etimologia da palavra, a função designada e, a contextualização do termo, o que nos trará o resultado do nome Missionário. Ou seja, os verdadeiros apóstolos dos nossos dias são os missionários que estão distantes, enfrentando os desafios de culturas diferentes, passando aflições até mesmo com suas famílias, para que o Evangelho salvador alcance corações longínquos. Considere isso biblicamente correto. Reverendo – o termo vem do latim reveréndus indicando alguém que deve ser reverenciado. É um tratamento dado as autoridades eclesiásticas de algumas igrejas cristãs históricas. Já houve muitos debates acerca desse título, pois alguns o consideram um termo equivalente à reverência dada à Deus, o que é puro engano, pois a real etimologia da palavra “reverência” em se tratando da raiz do “reverendo” é “respeito profundo”, “acatamento”, “consideração”. Não se pode confundir reverência com adoração, pois são palavras de significados bem distantes. Temos reverência no culto, mas o culto não é Deus, é para Deus. Temos reverência diante de um tribunal, mas o tribunal não é Deus. Com isso fica claro que a reverência é algo natural tanto para as questões espirituais como humanas. Mas a grande pergunta é: Pode o ministro ser chamado de Reverendo? A observância no título de reverendo aplicado aos líderes da igreja, numa visão de respeito e consideração, pode ser melhor explicado tendo com exemplo a interpretação real do termo bíblico “santo” do hebraico Kadosh, utilizado para mostrar um atributo comunicável de Deus. Kadosh significa também algo sagrado, ou um indivíduo que foi consagrado perante outras pessoas. Existem diversas variações para Kadosh: Kadesh significando sagrado, Kidush que significa santificação, ou consagração, as palavras Yom kadosh significando dia Santo e, Kadish que significa santificação. Observe que todas as palavras estão relacionadas à Deus, mas mesmo assim, no Novo Testamento, somos chamados também de “santos”, principalmente nas epístolas, e isso não significa que nos igualamos à Deus, pelo contrário, santos porque somos separados para Ele. Dessa forma, a palavra Reverendo não indica que alguém deva ser reverenciado ao nível de Deus, mas ser respeitado e considerado na função chamada por Deus. Diácono – a palavra no grego διάκονος, (diákonos) é “ministro”, “servo”, “ajudante” e denota uma categoria de obreiro assistencial, cerimonial, preservador, orientador, servidor etc. Mas se engana quem pensa que a instituição do diaconato está definida em Atos capítulo 6. O vocábulo diakonein nesse texto não é técnico, tratando apenas de “servidores” incumbidos de distribuir os fundos às viúvas necessitadas. Se fossemos partir dessa aplicação do texto concluiríamos que a função dos diáconos seria dentro desse limite, o cuidado com as viúvas. Os textos que revelam as funções ministeriais dos diáconos estão nas epístolas de Paulo aos Filipenses e a Timóteo: “Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos” (Filipenses 1.1). Atente que logo no verso 1 Paulo revela o contexto ministerial do diaconato, que o coloca na posição de oficial da igreja ao lado do bispo. O texto junto ao contexto histórico revela que os diáconos auxiliavam os pastores em suas funções, sendo importante lembrar que, quando um ministro tinha a necessidade de se ausentar da liderança e pastoreio da congregação, quem assumia a direção era justamente o diácono, que nessa hora era reconhecido pela mesma capacidade. A carta à Timóteo é mais reveladora ainda, quando Paulo declara e orienta: “Os diáconos igualmente devem ser dignos, homens de palavra, não amigos de muito vinho nem de lucros desonestos”.(1ª Timóteo 3.8) “Devem ser primeiramente experimentados; depois, se não houver nada contra eles, que atuem como diáconos”(Vs.10), “O diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem seus filhos e sua própria casa”.(Vs.12). Usando o texto mais uma vez dentro de seu contexto fiel, podemos resumir que as orientações dadas aos diáconos veem logo após a dos bispos (presbíteros, pastores), concluindo que o diácono tem o mesmo nível de responsabilidade desses, sendo o verdadeiro auxiliar do ministro. O diaconato é um ministério de verdadeira excelência! O Cooperador – Você já se perguntou alguma vez por que o apóstolo Paulo ao final de algumas epístolas faz menção dos cooperadores? Pois bem, pasme: os cooperadores eram os cristãos mais capacitados (ministerialmente) para o auxílio em todas as áreas da igreja! Era comum nos tempos bíblicos a menção de pessoas importantes ao final de uma epístola ou registro relevante. O primeiro exemplo vem da carta aos Romanos, onde o apóstolo além de apresentar uma extensa lista de cooperadores, faz questão de frisar que, ele não escreveu a carta, mas apenas ditou para Tércio, o grande cooperador (Rm. 16.22). Cooperadores ilustres são mencionados com grande destaque: “Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores” (Filemom 1.24). “Saudai a Priscila e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus” (Romanos 16.3). “As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áqüila e Priscila, com a igreja que está em sua casa”. (1ª Coríntios 16.19). De fato, os cooperadores que as epístolas mencionam possuíam capacidade maior que muitos dos irmãos, pois eles ajudavam na organização do culto, na abertura de novos trabalhos, na comunicação, na pregação, evangelização, nas viagens, assistência aos obreiros em geral. Eram homens e mulheres com visão muito ampla e espírito de trabalho e cooperação além das expectativas. O tratamento que vemos hoje com os atuais cooperadores (principalmente nas igrejas pentecostais) está muito fora da realidade bíblica. Precisamos valorizar e reconhecer os trabalhos dos verdadeiros cooperadores. Conclusão – diante da investigação bíblica aqui exposta, respeitando os princípios e regras da hermenêutica, numa exegese séria e fiel, devemos considerar que alguns líderes que usam nomenclaturas ministeriais não condizentes com a observância das Sagradas Escrituras, desrespeitam os termos estabelecidos por Deus e, ignoram as designações de ordem eclesiais estruturadas pela igreja neotestamentária. O que nos parece de verdade é uma inversão de significados e termos mal entendidos, onde muitos se esquecem do verdadeiro sentido do chamado para liderar vidas. O ministro ideal é aquele que, primeiramente, é considerado por seus liderados como o maior dos servos. Os seguidores, de bom grado, concedem, a esses líderes a autoridade para liderá-los, porque vêem nele alguém altruísta e voltado para os demais. Como ministro de Deus, sua tarefa é levar as pessoas a buscarem uma transformação e não apenas formular e impor leis, por meio de um suposto poder espiritual gerado por títulos. Ele realiza uma mudança de cada vez. O líder percebe que as pessoas são seu único e maior bem na igreja, e executa suas tarefas fortalecido pelo Espírito Santo. Usa o poder do amor para transmitir novos valores. Desejamos como ovelhas, muito mais líderes guiados pelo Espírito, do que homens movidos por títulos que em muitos casos exalto o próprio ego.

Um país mais crente

Um país mais crente Censo do IBGE revela que o crescimento evangélico no Brasil não arrefeceu. 01 Ago 2012 Escrito por Carlos Fernandes Publicado em Religião Um país mais crente A divulgação dos dados religiosos do Censo Demográfico 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), surpreendeu até os mais ufanistas dos crentes. O anúncio, no fim de junho, de que o número oficial de evangélicos no Brasil, agora, é estimado em 42,3 milhões de pessoas – ou 22,2% da população nacional – confirma a tendência de crescimento vertiginoso do segmento, acelerado nos anos 1980 e 90, mas que parecia ter perdido o ímpeto. Isso equivale a dizer que, de cada cinco brasileiros, um ou dois se declaram evangélicos. É muita coisa. Nos últimos dez anos, a Igreja Evangélica nacional cresceu mais de 6 pontos percentuais, o que configura um fenômeno religioso jamais visto na história do país. E isso, apesar de todos os questionamentos que as instituições religiosas têm enfrentado nos últimos anos, da perda de credibilidade de diversas denominações, dos escândalos envolvendo pastores famosos e do avanço do secularismo na sociedade. Para se ter uma ideia, o Censo também constatou que o grupo dos que se declaram ateus, agnósticos ou sem religião já conta com 15 milhões de pessoas. Embora ainda pareça utópico dizer que o número de evangélicos vai superar o de católicos até meados deste século, o fato é que a Igreja Romana continua assistindo a uma debandada de fiéis. Praticamente absoluta no fim do século 19, quando seguida por quase 99% dos brasileiros, a fé católica, hoje, é professada por 65% dos brasileiros, ou 123 milhões de almas. O Brasil ainda é o maior país católico do mundo, mas o declínio progressivo preocupa o Vaticano. “Nós já esperávamos que houvesse queda no número de católicos, mas nossa expectativa era que fosse menor”, admite o padre Thierry Linard de Guertechin, do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento, entidade ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB. No entender do religioso, que também é demógrafo, várias causas têm contribuído para isso. “Parte da responsabilidade é da própria Igreja Católica, que não vai aonde o povo está”, aponta. Guertechin lembra que as igrejas evangélicas são mais capilarizadas. “Os fiéis não encontraram a Igreja nas periferias das metrópoles, como Rio de Janeiro e São Paulo, para onde acorreu o fluxo migratório das últimas décadas.” “Em muitas paróquias católicas, a relação é de um padre para 20 mil fiéis ou mais. A falta de vocações e o envelhecimento do clero agravaram esse quadro, tornando mais difícil o pastoreio numa sociedade massificada”, opina o teólogo e pastor luterano Martin Weingaertner, membro do Conselho de Referência da Aliança Cristã Evangélica Brasileira. “Em contraposição, as igrejas evangélicas têm em média um obreiro para cada 100 fiéis, o que possibilita o que poderíamos chamar de ‘atendimento personalizado’”. Coordenador do Grupo de Trabalho sobre Igreja, Sociedade e Cidadania da Aliança, o pastor Weingaertner não acredita, contudo, que a Igreja Evangélica continue a avançar no ritmo atual e que possa superar numericamente a Católica. “Pela segmentação interna dos evangélicos, bem como por sua inclinação para a autofagia, a curva de crescimento deve diminuir. As igrejas evangélicas jamais chegarão a desempenhar um papel hegemônico, pois isso requereria uma organização hierárquica ou uma moldura doutrinária uniforme e rígida.” “GUARDIÕES DA FÉ” A ênfase do trabalho evangélico em grupos específicos, como crianças e jovens, é apontada pelo pastor Fernando Brandão, da Junta de Missões da Convenção Batista Brasileira, como outro fator de atração e fidelização das igrejas evangélicas. Além, é claro, da presença midiática. Desde os anos 1980, igrejas e líderes evangélicos, sobretudo os de linha pentecostal e neopentecostal, tornaram o Evangelho um produto de massa. “O uso dos meios de comunicação, como rádio e TV, foi determinante para a expansão do protestantismo no Brasil”, destaca Brandão. Para o vice-diretor de Expansão Missionária da organização Servindo Pastores e Líderees (Sepal) e pastor da Igreja Presbiteriana Independente Oswaldo Prado, não de pode deixar de levar em conta, também, a popularização da mensagem que prioriza a bênção material: “As igrejas têm alcançado muitos que precisam de alento e encorajamento no meio da luta pela sobrevivência. Para isso, muitos têm criado o dualismo da conversão com uma inevitável ascensão social”. Prado, contudo, acredita que tributar tanto crescimento apenas à pregação da prosperidade é simplificar demais a análise. “Seria injusto classificar apenas esses movimentos como propulsores do crescimento evangélico em nosso país. Existem aqueles que optaram por estender o Reino de Deus em nosso país com absoluta seriedade e compromisso com os valores da Palavra do Senhor. São estes que têm sido os guardiões da fé cristã em nosso solo”, conclui. (Carlos Fernandes) ESTATÍSTICAS Religião no Brasil 123 milhões de brasileiros (64,4%) são católicos 42,3 milhões, ou 22.2%, são evangélicos 15 milhões se declaram sem religião, ateus ou agnósticos 3,8 milhões professam o espiritismo 570 mil são adeptos da umbanda e do candomblé Top 3 Entre os países com maior presença evangélica em números absolutos, o Brasil aparece em 3º lugar: 1º – Estados Unidos, com 155 milhões de evangélicos e protestantes 2º – China, com 100 milhões (número estimado) 3º – Brasil, com cerca de 42 milhões

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Estudo Bíblico A Ascensão do Anticristo


As características e os objetivos do Anticristo à luz da Bíblia INTRODUÇÃO Sua influência é detectada em todas as camadas sociais. Da política aos negócios domésticos, imiscui-se em tudo e intromete-se em todas as coisas. Promove a iniquidade. Espalha a injustiça. Semeia a apostasia. Assim, de iniquidade em iniquidade, vai sedimentando o caminho da antiga serpente. Tão logo a Igreja seja arrebata, haverá de manifestar-se ao mundo. E, sob a eficácia de Satanás, governará absoluta, mas temporariamente, todos os povos e nações. Talvez ele já esteja entre nós. Cabe-nos, todavia, barrar-lhe o avanço. Não somos o sal da terra? Não temos as propriedades da luz? Então, estejamos preparados para enfrentar o cruel e impiedoso adversário. Mas, para que sejamos eficazes nessa batalha, é necessário conhecermos o preposto-maior do deus deste século. I. O ANTICRISTO, O REPRESENTANTE OFICIAL DO DIABO O Anticristo não é uma figura mitológica. É um personagem bem real prestes a manifestar-se. Observemos como a Bíblia o descreve. Primeiro, buscaremos uma definição etimológica; depois, a teológica. 1. Definição etimológica. Procedente do grego, a palavra Anticristo significa aquele que é contra Cristo ou se põe em lugar de Cristo. 2. Definição teológica. O Anticristo é a mais completa personificação de Satanás e o seu mais autorizado representante. É o ditador que assumirá o comando do mundo após o arrebatamento da Igreja. II. OBJETIVOS DO ANTICRISTO Os dois principais objetivos do Anticristo será: 1. Levantar-se contra o Cristo de Deus. Já que o mundo, recusando-se a crer em Cristo como o salvador e redentor da raça humana, predispôs-se a dar crédito ao maligno, este não terá dificuldades em arrastar milhões de almas ao engano e à mentira. Seu principal objetivo é opor-se formal e sistematicamente contra o Senhor Jesus Cristo. 2. Colocar-se em lugar de Cristo. Por-se-á ele “em lugar de Cristo, como se fora o messias que havia de libertar Israel e salvar a humanidade (Jo 5.43; 2 Ts 2.4). Aliás, é exatamente o que significa o prefixo grego anti: contra e em lugar de” (Dicionário de Profecia Bíblica – Edições CPAD). Portanto, o Anticristo fingirá ser o salvador dos gentios e o messias dos judeus. Ele será tão convincente que logrará enganar ambos os povos. III. AS CARACTERÍSTICAS DO ANTICRISTO Conforme João no-lo descreve, estas são as características do Anticristo: 1. Surgirá de entre as nações. À semelhança dos ditadores e demagogos, o Anticristo surgirá dentre as multidões, utilizando magistralmente as ferramentas do populismo: mentira, engano, corrupção, violência. Ele não terá muito trabalho em seu intento, porque os incrédulos, distanciados da verdade, serão presas fáceis ao pai da mentira: “É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça” (2Ts 2.12.13). 2. Terá uma estrutura de sustentação governamental e política. De acordo com a narrativa de João, esta será a plataforma de governo do Anticristo: “Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia” (Ap 13.1). De que forma podemos interpretar esses símbolos? O dez chifres referem-se a igual número de reis, ou mandatários, que estarão no comando das antigas províncias do Império Romano. Não importa se a União Européia, hoje, seja formada por mais de dez países. Em sua conformação original, Portugal e Espanha, por exemplo, constituíam uma única província. Sobre os dez reis estará um conselho de sete superexecutivos que, arrogante e blasfemamente, ditarão as normas do Neo Império Romano (Dn cap. 2). Será um sistema de controle governamental e administrativo tão perfeito, que estará apto a resistir qualquer tentativa de rebelião. No governo do Anticristo, todos serão vigiados por todos. O Estado será irresistível. 3. A índole do governo do Anticristo. Se o Império Romano já era considerado um terrível e espantoso animal em sua primeira fase (Dn 7.7), na segunda haverá de ser indescritível em seu poder e maldade. Levantar-se-á como uma síntese das maldades da Babilônia, Pérsia e Grécia. Eis como João o descreve: “A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade” (Ap 13.2). De acordo com esse texto, sempre em ressonância com o profeta Daniel, tracemos um perfil do império do Anticristo: à semelhança do leopardo (a Grécia), conquistará o mundo, a partir da Europa, em tempo recorde; imitando o urso (a Pérsia), esmagará os opositores e quantos não lhe aceitarem o mando; e, tal como o leão (a Babilônia), abrirá a boca a fim de, orgulhosamente, zombar e blasfemar de Deus. O império do Anticristo será a soma de todos os sistemas malignos que já governaram este mundo. IV. A ADORAÇÃO DO DEMÔNIO João também viu que um dos primeiros executivos do Anticristo foi mortalmente ferido. Sua chaga, porém, foi logo curada, levando a humanidade ao delírio (Ap 13.3). Pelo texto sagrado, depreendemos que tanto o ferimento como a cura não passarão de uma bem urdida farsa, cujo objetivo é: 1. Fomentar a adoração de Satanás. Isso significa que todos os que aceitarem o governo do Anticristo predispor-se-ão a adorar o Diabo como se este fosse mais poderoso que Deus (Ap 13.4). Se hoje não são poucos os que adoram o dragão, o que dizer naquele período que, embora curto, será marcado pelo signo do mal? O Diabo não será mais cultuado nos ídolos de barro, pedra e metais; será adorado como o dragão – o próprio Satanás. 2. Incentivar a adoração da besta. Ao mesmo tempo, o pseudo milagre acima descrito levará os habitantes da terra a adorar a besta: “Adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?” (Ap 13.4). Se ditadores como Hitler e Stalin eram divinamente incensados, a besta será louvada como se fora uma divindade única. Será um culto tão singular, que as honras prestadas aos imperadores romanos parecerá um simples jogral. 3. O discurso da arrogância. Solidificado já no governo do mundo, a besta revelará a sua verdadeira índole. Em discursos bem trabalhados, ofenderá e blasfemará o nome de Deus e escarnecerá dos que habitam no céu: Jesus Cristo, os santos anjos e a Igreja que, nesse período, estará nas bodas do Cordeiro (Ap 13.5). Os pronunciamentos de Hitler parecerão resmungos de crianças diante das falas do homem do pecado e do filho da perdição (2Ts 2.3). 4. O tempo de seu governo. O Anticristo reinará por um período de quarenta e dois meses, ou três anos e meio, ou ainda mil duzentos e sessenta dias (Ap 13.5). Nesse período, todos, inclusive Israel, hão de pensar que ele é, de fato, o messias prometido. Findo esse tempo, conforme lemos em Daniel 9.27, ele romperá o acordo que firmara com Israel, e passará a persegui-lo. É exatamente aí que terá início a Grande Tribulação: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1Ts 5.3). Tardiamente, a humanidade apóstata e caída da graça de Deus perceberá o quanto foi enganada pelo filho da perdição. Mas será tarde demais, porque o Senhor despejará sobre a besta e seus adoradores todos os cálices de sua ira. V. A GUERRA CONTRA OS SANTOS 1. A guerra contra os santos. A besta, inspirada pelo dragão, além de blasfemar de Deus, voltar-se-á contra os que, embora não hajam tomado parte no arrebatamento da Igreja, não lhe aceitarão a plataforma de governo nem o sinal do seu domínio (Ap 13.7,8). Não será uma mera perseguição religiosa; será uma guerra sistemática e cruel, visando eliminá-los da face da terra. 2. O domínio universal do Anticristo. A perseguição cruel e singular contra os cristãos levará o mundo todo a submeter-se ao mando da besta. A essas alturas, os filhos dos homens estarão completamente embriagados pela eloqüência, falsidade e engano da besta que subiu do mar. CONCLUSÃO Os santos, no período do Anticristo, conhecido também como a 70ª Semana de Daniel, sofrerão dois tipos de insuportáveis provações: o cativeiro e a morte à espada (Ap 13.10). Apesar de todo esse terrível sofrimento, eles hão de perseverar até o fim, porque o Senhor, através do Espírito Santo, os estará amparando e consolando-os até que venham a ser recebidos pelo Cordeiro de Deus. Estamos nós perseverando em santidade e vigilância? João, ao descrever a paciência e bravura espiritual dos mártires da Grande Tribulação, é claro: “Aqui está a perseverança e a fidelidade dos santos”. Não fomos também santificados pelo Senhor? Então perseveremos até a volta do Senhor Jesus. | Autor: Pr Claudionor de Andrade

Liderança e Espiritualidade - Artigo Gospel


Os dois temas não estão em mundos diferentes, eles se completam, se reclamam mutuamente. Quando unidos, geram líderes altamente produtivos – e profundamente fecundos. Tenho falado e escrito sobre espiritualidade. Percebo certa resistência a este tema: via de regra ele é tratado como algo intimista, privado, não prático, mais próprio do mundo da contemplação do que da ação. Talvez isto explique a razão do baixo interesse que desperta em pessoas postas na posição de liderança. É uma característica marcante de qualquer líder o foco na ação. Planejamento, mobilização, decisão e capacidade de realização estabelecem um ritmo frenético totalmente baseado no fazer. Resultados tornam-se os grandes indicadores do sucesso do seu esforço e, consequentemente, são os elementos estruturadores de sua identidade. Líderes são pessoas de ação, não tem tempo a perder com contemplação. Conclusão errônea: liderança e espiritualidade habitam em duas esferas diferentes. A fim de desfazer este equívoco, "mergulhei" na rica tradição da espiritualidade cristã para identificar líderes que fizeram da espiritualidade o alicerce de sua liderança. Percebi que líderes realmente espirituais conseguiram equilibrar, de maneira impressionante, dois aspectos fundamentais: fecundidade e produtividade. Produtividade é a capacidade de produzir resultados; com ações eficientes, fazer coisas acontecerem. O resultado da produtividade é o produto. Líderes produtivos sempre têm produtos a apresentar. O problema é que máquinas e não somente pessoas podem gerar produtos. A fecundidade, por sua vez, é a capacidade de gerar e transmitir vida. Líderes fecundos são aqueles que produzem resultados externos sem causar o empobrecimento de sua vida interior. Não raro encontro pessoas altamente produtivas, mas vazias interiormente, enfrentando um cansaço que vai além do físico. Perderam-se na produtividade sem fecundidade. Paradoxalmente, apesar de toda sua produtividade exterior, encontram-se em um estado de esterilidade interior, que é oposto da fecundidade. Podemos fazer muitas coisas, produzir muito, porém, sem gerar vida. O legado da fecundidade são frutos, não produtos. O fruto é sempre um "resultado" de uma conexão vital. É a uva que nasce da conexão do ramo à videira. Para haver fruto é necessário haver vida. Eis porque os líderes fecundos realizaram coisas maravilhosas, criaram projetos bem sucedidos, demonstraram resultados, mas preservaram amizades, aprofundaram vínculos, não se tornaram pessoas intratáveis. Souberam orar e trabalhar, agir e contemplar, serem produtivas e ao mesmo tempo fecundas. É como disse muito bem Henry Nouwen: Não quero insinuar que a produtividade seja condenável ou tenha de ser menosprezada. Pelo contrário, produtividade e sucesso têm meios para realçar nossa vida enormemente. Porém, quando o nosso valor enquanto seres humanos depende daquilo que fazemos com nossas mãos e mentes, tornamo-nos vítimas da estratégia de medo empregada em nosso mundo. Quando a produtividade é a maneira principal que dispomos para sobrepujar as nossas próprias incertezas, ficamos extremamente vulneráveis à rejeição e às criticas e propensos à ansiedade e depressão. A produtividade não pode nunca proporcionar o sentimento profundo de pertença pelo qual ansiamos. Quanto mais produzimos, mais nos damos conta de que sucesso e resultados não conseguem dar-nos a sensação interna de estarmos no aconchego do lar. Com efeito, nossa produtividade, muitas vezes, revela-nos que somos impelidos pelo medo. Neste sentido, esterilidade e produtividade são o mesmo: ambas podem ser indícios de que duvidamos de nossa capacidade de viver uma vida fecunda. Liderança e espiritualidade não estão em mundos diferentes: se complementam, se reclamam mutuamente. Quando unidas, geram líderes altamente produtivos – e profundamente fecundos. | Autor: Eduardo Rosa